A primeira Vuelta feminina
Em 2015, os responsáveis dela Vuelta Ciclista a España decidiram organizar uma corrida feminina de um dia, à semelhança da La Course by Le Tour de France, que havia sido criada um ano antes. Assim nasceu o Madrid Challenge by La Vuelta, que em seus 8 anos de história aumentou progressivamente o número de dias de competição, chegando a 5 no ano passado. Para este ano de 2023, e tendo em vista o sucesso do Tour de France Femmes avec Zwift, a corrida se estende até 7 etapas e muda de nome para se tornar La Vuelta Femenina, com a intenção de consolidar uma corrida ao nível do Tour e do Giro femininos.
Percurso
A corrida propõe um percurso em 7 etapas, começando por um contra-relógio por equipes de 14 quilômetros que marcará as primeiras diferenças na classificação geral. As etapas 2, 3 e 4 são categorizadas como planas, enquanto que nas últimas 3 é quando chega a montanha, especialmente na sexta-feira, com final no Mirador de Penas Llanas (4,6 km a 7,2%) e no domingo com a sétima e última etapa, onde a classificação geral será decidida na chegada aos Lagos de Covadonga (13,3 km a 6,8%).
Favoritas
A lista de saída ainda é muito provisória, mas no momento Annemiek Van Vleuten (1200) e Demi Vollering (1200) lideram a lista de favoritas. A lista atual também inclui Liane Lippert (1000), Katarzyna Niewiadoma (1000), Juliette Labous (1000), Mavi García (800), Elise Chabbey (1000) e Gaia Realini (200), mas ainda há muitas equipes por confirmar suas escalações.
No momento, Emma Norsgaard (1000), Charlotte Kool (400), Rachele Barbieri (400) e Tereza Neumanová (400) são as mais rápidas para os sprints.
Foto: © Ceratizit Challenge by La Vuelta