
O dia do muro de Huy
O final da Flèche Wallonne é um dos mais reconhecíveis e emblemáticos do ciclismo internacional. O mítico Mur de Huy (1,3 km a 9,6%), que os homens deverão superar três vezes e as mulheres, duas, recebe mais um ano a linha de chegada de ambas as corridas. Isso condiciona enormemente a forma como se disputam essas duas provas, que geralmente são decididas na subida final.
A Flèche Wallonne é a segunda das três corridas que compõem o Tríptico das Ardenas, junto com a Amstel Gold Race e a Liège-Bastogne-Liège, que no próximo domingo marcará o encerramento definitivo das grandes clássicas da primavera.
Corrida masculina: percurso e favoritos
A prova masculina é composta por 200 km e 3.100 metros de desnível positivo distribuídos em várias subidas curtas, a maioria concentrada no circuito final, que os ciclistas deverão completar três vezes. Como dissemos, no entanto, tudo costuma ser decidido na subida final ao Mur de Huy (1,3 km a 9,6%).
Tadej Pogačar (1200), Remco Evenepoel (1200), Stephen Williams (400), Mattias Skjelmose (1000), Thomas Pidcock (800), Santiago Buitrago (800), Romain Grégoire (600), Marc Hirschi (600), Maxim Van Gils (600), Thibau Nys (600), Tobias Johannessen (600), Jonathan Narvaez (400), Guillaume Martin (400) ou Ben Healy (600) são alguns dos favoritos.
Corrida feminina: percurso e favoritas
A corrida feminina soma 140 km e 2.200 metros de desnível positivo. No caso das mulheres, elas deverão completar duas voltas ao circuito, e como na corrida masculina, tudo costuma ser decidido na subida final.
A lista de partida da corrida feminina ainda está numa fase inicial a dois dias da prova, mas já se destacam Demi Vollering (1200), Elisa Longo Borghini (1200), Anna Van Der Breggen (200), Katarzyna Niewiadoma (1200), Juliette Labous (1000), Liane Lippert (1000), Évita Muzic (800), Puck Pieterse (600), Yara Kastelijn (800) ou Kimberley Le Court (200).
Foto: © La Flèche Wallonne / A.S.O. / Gaëtan Flamme