O Giro Donne, à sombra do Tour
Pelo segundo ano consecutivo, o Giro d’Italia Donne começa na véspera do início do Tour de France. Essa situação peculiar no calendário, combinada com as dificuldades organizativas do evento italiano, faz com que a corrida seja completamente ofuscada pelo Tour. Na verdade, a corrida corre o risco de perder o status de WorldTour se não resolver os problemas na cobertura televisiva que surgiram nos últimos dias, o que seria uma pena, pois estamos diante da mais histórica das três grandes voltas femininas.
Percurso
A primeira das 9 etapas que compõem a corrida será um contrarrelógio curto de 4,4 km que determinará a primeira portadora da camisola rosa. Sem etapas de alta montanha, destaca-se a abundância de etapas de média montanha, com um total de cinco (das quais 3 têm finais em alto, etapas 5, 6 e 7). A corrida também inclui três oportunidades para velocistas (etapas 3, 8 e 9).
Favoritas
A 4 dias do início da corrida, poucas equipes confirmaram suas escalações. A vencedora da corrida em 2022, Annemiek Van Vleuten (1200), tentará defender o título, enquanto Elisa Longo Borghini (1200), Juliette Labous (1000), Marta Cavalli (800), Evita Muzic (800), Gaia Realini (600) e Erica Magnaldi (400) são algumas das principais alternativas no momento, aguardando principalmente a escalação completa da SD Worx.
Para os sprints, Marianne Vos (1200), Marta Bastianelli (800), Tereza Neumanová (200), Silvia Persico (1000), Silvia Zanardi (400) e Megan Jastrab (200) estão entre as mais rápidas presentes na lista de largada provisória.
Foto: Giro d'Italia Donne